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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Um Andar sob o Horizonte

Salvador Dalí - Paranoia (Surrealist Figures), 1944



A Wasp

Sim, todas as razões foram inexistentes
Foi como um facho de luz no meio do escuro
Um andar inesperado em um caminho nunca trilhado
E suas palavras foram formando sua beleza
E seu ar díspar atraindo a consciência, inconscientemente

Em sua arte perfeita de tentar compreender
A própria compreensão se tornava criança
E noites a fio, nós podemos tecer nossos reflexos
Buscando no fundo de nossos mundos
Nossas memórias e sensações
Oh! Esbelta sensibilidade que nos toca
Amores bailando no fundo de um copo
Em noites com lunetas e corações expostos

Os sonhos, a eles devemos toda esperança
E a vida novamente se faz uma cadência
De momentos prolongados
Como todo o resto é lembrança e saudade

Sim, todas as razões são inexistentes
Pois, toda razão, não é razão, é semente
Que sendo viva e indolente
Um dia se torna serpente


Thiago A. Sarmento

3 comentários:

Boêmio disse...

qeria seguir teu blog...mas não achei a caiza de seguidores.

Anônimo disse...

Os sonhos, a eles devemos toda esperança
E a vida novamente se faz uma cadência
De momentos prolongados
Como todo o resto é lembrança e saudade.
Oi Thiago espero que esteja otimo boêmio, com sua constante taça de vinho e versos de Nelson Gonçalves, se bem que a ultima musica da qual me contou estar ouvindo (e que sempre me lembra você quando ouço mesmo sem nunca termos nos conhecido)foi girassol. Talvez, e é bem provavel que esse talvez seja uma certeza, não lembra de mim. Bom Thiago eu sou aquela a quem um dia dedicaste esse poema, talvez não tenha sido digna de sua dedicatória e por isso a tenha tirado ou talvez tenha tido outros motivos que desconheço, durante muito tempo me conheceste apenas como Wasp, só no fim, embora eu não soubesse que seria o fim, de nossas conversas soube quem eu era, lhe confidenciei minha vida. Ah Thiago se eu soubesse do futuro, se eu tivesse seguido sua opinião, se..., minha vida teria sido tão diferente a começar por marcas e cicatrizes que hoje não estariam em meu corpo. Mas todos temos uma vida repletas de se... de uma forma ou outra. Bom Thiago escrevo isso pra que saibas que ainda lembro de nossas conversas se pudesse voltar e escolher elas nunca teriam acabado(principalmente da forma em que acabaram)mas quem pode dizer oque aconteceria não é? Fico feliz em ver que ainda faz seu versos(demorei muito pra encontra-los depois de tanto tempo). Que você continue sempre como o conheci em palavras e toque a vida de muitas pessoas se tornando inesquecivel como na minha.

Versos Insensatos disse...

Peço desculpas querida Wasp, claro que lembro sim de ti, não retirei, foi uma mudança de Layot que fiz no blog e a dedicatória tinha sumido, espero que esteja tudo bem contigo, saudades sim de você e nossas conversas