1936_29_Decalcomania, 1936 - Salvador Dalí
Thiago A. Sarmento - 10/06/2013
A Nay
sentidos ao luar em bordas do mar
em cada beijo do verbo sonhar
passa a noite, acorda o dia
em teus braços a saudade
em teu olhar, vai horizonte buscar
rabiscando a noite pela constante
luz que agora desejo
é sempre assim, uma rua, paralela ao botequim
e dentro de suas mechas quero estar
dentro do seu universo, em seu verso
"dona da minha cabeça", venha novamente
em um, dois, três carnavais
enquanto for possível estar
e que todo infinito caiba dentro de muitas noites
que estão a esperar
por nós
não mais sós, apenas continuar
dê-me sua mão, vamos ver uma nova aurora
repetidas vezes
constantes vezes
é o que por incontáveis vezes
quero estar
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