Parte 1 – A reciprocidade das partes divididas
27 – 08 – 2009; 01 – 09 – 2009; 03 – 09 – 2009;
Com o qual poderia ser? Tentar ou viver?
Viver sem tentar, tentar por tentar...
Somos partes divididas ou partes separadas?
A vida é cruel ou nós mesmo nos encarregamos de ser?
Até parece que foi ontem que vi as flores da embriaguez
Até parece que foi hoje que acordei sentindo-me novamente
Embriagado, solitário, confuso e levemente aliviado
E qual dos passos precisamos dar para sairmos da razão?
E através da rótula ouço sua voz, e através dos sonhos
Doces sensações me fazem amanhecer amargo
E no meio do inferno sempre percebemos uma luz?
E no meio das “causas perdidas e sofridas” podemos renascer?
E no meio de tudo e de todos porque sempre faltou algo?
Apague a luz, desligue o sol, não podemos em fim viver?
Jamais ouviram-nos dizer: tudo está perdido!
Sim, jamais irão nos ouvir dizer: tudo está perdido!
Por que? Estamos a olhar a leve sensação de nossos desejos
Então, o que esperamos de nosso caminho?
Iremos em fim desejar, sonhar e sempre esperar?
Como uma esperança que se configura “espera eterna”?
Talvez a capa do “futuro” ou o chapéu da “razão”
Talvez nada ou tudo, o certo é que todo talvez é sempre talvez
E como frases feitas se repetem, devemos saber a hora de repetir
Eu só saberei se tentar
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