O tempo

domingo, 13 de setembro de 2009

De rótulas, sonhos e sensações

1933_13_Portrait of Gala with Two Lamb Chops Balanced on Her Shoulder, 1933



Parte 1 – A reciprocidade das partes divididas

27 – 08 – 2009; 01 – 09 – 2009; 03 – 09 – 2009;




Com o qual poderia ser? Tentar ou viver?

Viver sem tentar, tentar por tentar...

Somos partes divididas ou partes separadas?

A vida é cruel ou nós mesmo nos encarregamos de ser?

Até parece que foi ontem que vi as flores da embriaguez

Até parece que foi hoje que acordei sentindo-me novamente

Embriagado, solitário, confuso e levemente aliviado

E qual dos passos precisamos dar para sairmos da razão?

E através da rótula ouço sua voz, e através dos sonhos

Doces sensações me fazem amanhecer amargo


E no meio do inferno sempre percebemos uma luz?

E no meio das “causas perdidas e sofridas” podemos renascer?

E no meio de tudo e de todos porque sempre faltou algo?

Apague a luz, desligue o sol, não podemos em fim viver?

Jamais ouviram-nos dizer: tudo está perdido!

Sim, jamais irão nos ouvir dizer: tudo está perdido!

Por que? Estamos a olhar a leve sensação de nossos desejos


Então, o que esperamos de nosso caminho?

Iremos em fim desejar, sonhar e sempre esperar?

Como uma esperança que se configura “espera eterna”?

Talvez a capa do “futuro” ou o chapéu da “razão”

Talvez nada ou tudo, o certo é que todo talvez é sempre talvez

E como frases feitas se repetem, devemos saber a hora de repetir

Eu só saberei se tentar

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