
Leve despertar (de como olhar o horizonte)
Então, estive correndo das lembranças
Como uma doce sensação de talvez parar nelas
Estive ausente do corredor dos sentimentos
Como uma amarga ilusão de talvez não ficar nelas
Sonhos e quimeras, e eu ainda posso desejar?
Como desejar? Como sentir?
Pelas rótulas, às 4 horas eu observo os movimentos
E sinto a brisa gélida e lembro que estive lá inúmeras vezes
Rodando sem rumo, tenho problemas com lemes
Mas, qual o problema de não ter rumo?
Onde foram parar as fadas de outrora?
Estão lá, no outro lado da rótula, posso tocá-las?
Sabe como dormir sem esperar um amanhã?
E não há sentido no amanhã sem gnomos...
É, continuo nisso, a vida é um moinho
E o mundo sempre em movimento
Meu coração em rotação inconstante
E você em posição constante
Talvez eu seja apenas um tolo
Não importa, serei um eterno tolo
Se for o caso, mas um tolo amando
Até mais agradável que um sábio pensando
E vou me retirando gentilmente do caminho
No caminho um menino fica e um homem renasce
Na vida um amor vive e o sorriso é uma prece
Quando se quer sonhar, é preciso amar
Pois, sem amor , todo sonho um pesadelo
E a cada pesadelo, o simples almejo
Vida, oh vida, se és vida? Deixe viver...
Thiago A. Sarmento
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