O tempo

domingo, 8 de janeiro de 2012

Passos flutuantes

Salvador Dalí - Dream


Passos flutuantes
Parte I - Um deslize nas rótulas

Não é bem algo irreal
Nem tão infantil que
Chamamos de bobagem
Talvez um sonho impossível
Não é como parar e pensar
Todo sonho é impossível
Então nos jogamos
Poços de razões
Esqueçamos utopia
Esqueçamos os malditos sonhos
Pés no solo, cabeça no travisseiro
Dorme, morre, nada e tudo entre o vão
E talvez apagar uma outra cinza
De uma outra viagem
E um círculo em um quadrado
Nos faz acordar novamente
Enfim, nunca sabemos se será
Pedra ou jasmim

Se tudo que olha é lodo
Não deixe de ver as raízes
De uma flor qualquer
E pensar em um dia sempre amar

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