Salvador Dalí - Paysage aux papillons
Impressões perdidas de um sonho
Parte III – A doce retórica das borboletas
Agora tu percebes que somos fúteis?
Que nos inclinamos mais ao fel?
E dia antes dias faríamos exatamente igual
Aspirando loucamente por solidão
Resvala-te em tua própria desgraça
Procurando sorrisos gastos a muito
O que espera que eu diga agora?
Sempre a mesma dança bordada
Sempre as mesmas cores no ar
É preciso cometer atos imperdoáveis
A nos deixar densos entre cortinas
De uma simples queda em uma antiga rede
Inferno, precisamos dançar na fumaça
Ouça, sinta, é um doce piano na sua cabeça
Crie, modele, as palavras são suas dentro de você
Apenas não fale de limitações aparentes
Afinal, você nunca entra no mesmo rio duas vezes
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