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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Memórias do Cárcere de Florinda






Parte II -  O inferno na esquina

Linda, florinda, amor, flor
Eu que não encontrava
Já era, o primeiro rei
Da ponte sul, de uma viagem azul

Ela não mais queria
Um inferno crescia
Até de quem era amigo fantasia
Mas, eu bati meu tambor e disse
Tou contigo e não abro pra melodia

Então, samba, samba, samba
E eu perguntava
Porque na cidade tem gente comendo lama?
Porque na cidade, tem gente comendo lama?

Aí tu dá um giro no dia
Melodia diz: fudido tu?
Tu perde aquilo que não é seu
O que há de ser
Sempre será

É macaxeira, sonho azul em copo invisível

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