O tempo

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

A Hiena e a toupeira (a epópeia de duas inimigas)

Hieronymus Bosch - Actions Figures



Parte I – A ilusão temporal


Pensando certa vez nas conseqüências drásticas de uma vida, me deparei com um par de desvairadas:


- O futuro ao desconhecido pertence!

- O presente deve ser vivido, pois é nele que nos encontramos e é nele que devemos nos depenar!

- Sorria, a vida é bela!


Para não citar outros “sábios clichês” dessas alegres almas, o fato é que se percebia a essência do riso em uma e a tolice cega na outra, no muro que uma quebrava a cara a outra sorria sem pio. Lembro-me às vezes de alguns provérbios desconhecidos que dizem: “Mostrai-me tua sombra que te mostro tua face”. Até parece provérbio de vidente isso, a questão inquestionável é que um dos maiores enganos da vida é fazer do presente orgasmo eterno, pois todo orgasmo é ápice de algo, e feito de instantes quase imperceptíveis e insistir em erguer alguma fortaleza no presente se torna uma leda ilusão da vida.
As muitas facetas de uma amizade nos leva ao desconhecido lugar em que julgamos inimigos por amigos!


Thiago A. Sarmento

2 comentários:

Anônimo disse...

Olá Thiago!

Obrigada pela visita! Adorei o tema do blog, pois para mim, além da demência ser criativa, faz bem para os pulmões.

Grande beijo!

Karla Hack dos Santos disse...

Interessante o ritmo que se conduziu o texto..
Divagações desconexas mas conectadas..
Não sei bem porque.. mas ouvi a música "Smile" enquanto lia o post!

;D

bjus