O tempo

sábado, 19 de dezembro de 2015

A Ampulheta do Curinga


Jhéssica Sousa


Tinha estado longe
Entre o meio ser e o não ser
Pensado sobre os sonhos
Sobre minhas viagens
Sob um pedaço de nuvem
Onde fadas e gnomos se embriagam

Onde mesmo eu estava
Se o acaso do incerto
Era a certeza de um universo inexistente
Então, o vento se perdeu
E eu me perdi
Será que a gente se encontra
Sem ar?

Cuspi no ar de nosso mundo
E então as tetas do universo
Derramaram contradições de um novo mundo
Dentro da ampulheta eu estava
E um coringa dançava com o tempo
Acaso não sabias que o momento já é uma lembrança?
Que estamos na nau, entre o vão da ampulheta e o fim do espetáculo?
E o princípio será um novo precipício?
Tenha calma e permaneça em silêncio
Logo estaremos encontrados e amargos
momentos nos contemplam o prazer da vida


**"Você viverá muito e voará alto
Mas só se você se entregar a maré
E equilibrado na maior onda
Você corre cedo em direção a sepultura"

** Breathe - Pink Floyd

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